Em Portugal ainda passeia a Troika. Cada semestre, para comprovar o grão de cumprimento do Tratado Orçamental e da Governação Económica assinado há já logo quatro anos. A última visita foi em Julho, quando o povo português se encaminhava para as eleições legislativas do 4 de Outubro.
As sondagens não prognosticavam grandes câmbios no governo português após as votações. Antecipam um empate técnico entre a coligação da direita PSD-CDS, Portugal à Frente (PaF), e o Partido Socialista. Porém, o banqueiro Fernando Ulrich, presidente do BPI, já esclareceu –em declarações ao Diário de Notícias-- que “não fará diferença” para os empresários portugueses, e os seus interesses, que uma ou outra opção lidere o próximo governo de Portugal.
Eis a razão pela qual as eleições legislativas portuguesas não estão a levantar grande interesse nos meios fora das fronteiras do país vizinho. Tampouco na Galiza. O mais provável é que, seja qual for a força política que mais escanos obtenha na Assembleia da República este domingo, Portugal continuará pelo mesmo caminho e não colocará qualquer problema aos poderes da UE.
Toda a informação sobre este assunto no Sermos Galiza nº165, disponível já nos pontos de venda habituais e também na nossa loja.