Antón Gómez-Reino

"Arrancamos espaços de governo, que nom de poder, à direita conservadora"

Esta sexta feira quen partilla as súas impresións coa Comunidade Sermos, no espazo de conversas #VenhanMais5, é Antón Gómez-Reino, portavoz de En Marea no Congreso dos Deputados. 

Antón Gómez-Reino
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-Como avalías o estado actual da política galega?

-Umha esquerda em mutaçom e câmbios. O desafio e a responsabilidade que temos diante é imenso. Espero que estejamos á altura do reto que depositou em nós umha parte da sociedade. Umha direita, consolidada eleitoralmente, pero polo demais, corrupçom ao margem, incapaz de fazer nada, nem desde umha perspectiva conservadora, para melhorar a vida deste país.

Polo demais, câmbio, esperanças, riscos. Câmbio e esperanças pois arrancamos espaços de governo, que nom de poder, à direita conservadora. E penso que, sem cinguir-me a umhas siglas, onde as pessoas progressistas e que acreditam neste país governam, consolidamos câmbios no dia a dia das cidadás. 

Riscos, tantos. Por ponher dous, a vigorosidade dos nossos adversários políticos conservadores, que resistem a pesar do espólio, o mal governo e a corrupçom. E a frágil situaçom dos movementos sociais de contestaçom, imprescindíveis para qualquer mudança real.

Quem sabe se Sermos, cooperando com outros medios progresistas do país, podería garantir que tenhamos um meio diário em papel que faga fronte ao grande monopolio informativo

-Que evolución agardas da política galega a cinco anos vista?

-O que agardo, como projeçom de desejo, é que no nosso país se acabe de configurar de forma estável o espaço de câmbio hegemónico no marco dumha esquerda aberta, avançada, mestiça. Um espaço de governo que saiba afrontar os desafios sociais, ambientais, económicos e democráticos que temos por diante como sociedade plural. O que sucederá, nom o sei. O que si que sei é que toca trabalhar para fazer realidade o cenário arriba descrito.

-Que esperas de Sermos nos próximos cinco anos e en que cres que debemos e/ou podemos mellorar?

-De Sermos, como de qualquer medio progressista deste pais, que se consolide. E que medre. Em que se pode melhorar? Creio que é tempo de meios dinámicos, abertos, plurais, que cooperam. Creio também na unidade popular. Quem sabe se Sermos, cooperando com outros meios progressistas do país, poderia garantir que, dumha vez por todas, tenhamos um meio em papel que faça fronte ao grande monopolio informativo que dia a dia conta, com visom de parte, umha soa verdade.

Nota: Sermos respeita as distintas opcións ortográficas do galego na transcrición das respostas.

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