A Assembleia da Mocidade Independentista (AMI) disólvese após case 20 anos de vida. Nun comunicado remitido a este medio afirman que poñen fin a unha ferramenta que nacera formalmente en Bueu en 1996, se ben comezara a actividade no 1993. A decisión chega, afirma a AMI, tras un “profundo proceso de reflexión e debate interno”. E entenden que a organización xa non é unha ferramenta “adecuada ás condicións e necesidades actuais”.
“O contexto de hoje pouco tem a ver com o de finais dos noventa ou mesmo com o primeiro lustro de 2000; e a referencialidade de AMI também se resitua num panorama no que várias organizaçons independentistas concorrem por um lugar relativamente similar nos seus posicionamentos”, sinalan no comunicado.
“O nosso trabalho pretende sair da lógica política da representaçom e concorrência, entendemos que isso nom serve para contruir umha organizaçom revolucionária, e muito menos para um país livre”.
![Publicidade 196050]()
“Nom é apenas um final, mas un principio”
Mais, apontan, poñer fin a este ciclo non quer dicir que non comece un novo. “Seguimos a considerar a autoorganizaçom da mocidade um primeiro passo imprescindível para a revoluçom, queremos investigar mais fórmulas, diferentes modelos. Consideramos que o atual estava a ser nos últimos tempos umha ferramenta com esclerose, que nos atava a um agir continuísta e cuja responsabilidade de “manter a linha, o discurso ou o método” nos limitava demasiado”.
No comunicado apuntan que “o que queremos deixar claro é que isto nom é um abandono, mas um novo chimpo cara adiante”, “um nom apegar-se às siglas e saber soltar lastre quando a ferramenta já deu todo o que puido dar de sim. Que foi muito”.”Este novo ciclo nom é apenas final, mas princípio”.
