Supremo Tribunal brasileiro ratifica quotas raciais nas universidades

Cerca de 70 universidades públicas das 98 que existem no Brasil já aplicam algum tipo de discriminação positiva.

Manifestaçao da semana negra em Brasil.
photo_camera Manifestaçao da semana negra em Brasil.

Em concreto, e segundo relatam meios da lusofonía, os membros do STF julgavam a constitucionalidade das quotas aplicadas na Universidade de Brasília desde 2004: 20 por cento das vagas para “negros e pardos”. O Partido Democrata tinha acusado a medida de ser anticonstitucional por pôr em causa o princípio da igualdade. O STF pronunciou-se e decidiu de forma unânime que era constitucional. Isso significa que todas as universidades públicas brasileiras podem a partir de já aplicar quotas raciais no acesso dos estudantes.

A decisão é histórica por trazer ao de cima todo um debate sobre as vantagens e desvantagens da discriminação positiva e, de forma mais ampla, confrontar o Brasil com a sua herança preta e o racismo que continua a prevalecer de forma mais ou menos directa.

Cerca de 70 universidades públicas das 98 que existem no Brasil já aplicam algum tipo de discriminação positiva.

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