Portugal prepara-se para a primeira jornada de luta do ano

O próximo sábado 1 de fevereiro, Portugal viverá a primeira grande jornada de luta do 2014, o ano em que comemoram o quarenta aniversário do 25 de Abril e do primeiro de Maio em liberdade. Convocada pela CGTP, reclamara-se a demissão do Governo e a convocação de eleições antecipadas. 

Manifestación en Portugal
photo_camera Manifestación en Portugal

A Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP) tem convocado para o sábado 1 de Fevereiro um Dia Nacional de Luta” com vinte mobilizações em todo Portugal, incluído Açores e Madeira. “Contra a exploração e o empobrecimento", é um dos lemas duma jornada que levará portugueses e portuguesas à rua pelo emprego, pelo aumento da pensões de reforma, pelo direito à proteção social, pela defesa e melhoria das Funções Sociais do Estado -saúde, educação, segurança social-, por mais e melhores serviços públicos -contra a privatização- pela defesa dos horários, por uma  política fiscal que desagrave os impostos, pelo cumprimento da Constituição da República e na que se reclama a demissão do Governo e a convocação de eleições antecipadas. 

 "Governo, fora da lei"

“O governo PSD/CDS está fora da lei, não tem base social de apoio, nem legitimidade política para continuar em funções. Desrespeita a Constituição, não defende os interesses nacionais, favorece o grande capital nacional e estrangeiro, denunciam desde a CGTP para quem o terceiro ano de aplicação do “programa de agressão" levou à destruição de 700.000 postos e à rutura nos serviços públicos e funções sociais do Estado. “Este Governo com as privatizações, está a desbaratar o património nacional e a contribuir para a alienação da independência e soberania nacional. Esta política está em confronto com as conquistas da Revolução de Abril e com os valores e os princípios do regime democrático que emanam da Constituição da Republica", denunciam. 

A CGTP reclama também o aumento dos salários, cunha atualização não inferior ao 3% e um aumento garantido de 30 euros, a atualização do Salário Mínimo Nacional para 515 euros e a efetivação do direito de negociação coletiva. 

“Pôr fim à política de austeridade, antes e depois do final do memorando da troica, não é apenas uma opção, é um a necessidade imperiosa. Temos de parar este desastre social, político e económico", defende a central sindical.

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