Portugal: Portas recúa na demissão e fica no Governo

Paulo Portas deverá manter-se no Governo e com uma posição mais reforçada no acordo. CGTP pide em manifestação junto ao palácio de Belém, em Lisboa, ao Presidente da República que convoque eleições antecipadas. “O Governo está moribundo, mas o capital exige que se mantenha”.

Paulo Portas deverá manter-se no Governo e com uma posição mais reforçada no acordo de coligação. Este é o anúncio adiantado pelo jornal Público. O cenário mais provável admitido na noite desta sexta-feira, mas que não foi confirmado oficialmente por existir um compromisso de não revelar informação sobre o acordo entregue ao Presidente da República pelo primeiro-ministro.

Tudo indica que Cavaco Silva ainda não validou o acordo, onde alguns pontos ainda estão por fechar. Mas várias fontes referiram ao jornal ideias comuns: a grande probabilidade de Paulo Portas ficar como vice-primeiro-ministro e o convite feito a António Pires de Lima para ficar com a Economia.

Jorge Moreira da Silva, o primeiro vice-presidente do PSD também terá sido convidado para integrar o Governo.

Manife CGTP com apoio colectivos cidadás

Mentres sucedía este 'esperpento', uma manifestação junto ao palácio de Belém, em Lisboa, estava convocada pela CGTP para exigir ao Presidente da República que convoque eleições antecipadas. O movimento “Que se lixe a troika” e os Precários Inflexíveis são duas das associações que se juntaram ao protesto da central sindical para pedir a demissão do Governo.

Entendemos que não pode continuar esta política. Não há alternativas com este Governo. Tem de haver demissão do Governo, dissolução da Assembleia da República e convocadas novas eleições”, afirmou à Lusa o membro da Comissão Executiva da Intersindical, Armando Farias.

No entender deste responsável, “o Governo está moribundo, mas o capital exige que se mantenha”.

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