Pesar em Portugal e na esquerda europeia pelo falecimento de Miguel Portas

Jornalista, escritor e eurodeputado finou horas antes dun novo 25 de abril. Uma homenagem pública decorrerá no domingo no Teatro São Luiz, em Lisboa, em memória do eurodeputado do Bloco de Esquerda
Miguel Portas
photo_camera Miguel Portas

Aos 15 anos Miguel Portas foi detido por lutar contra a ditadura. Un dado que amosa o firme compromiso de Portas e a bestialidade dum regímem que é quem de encarcerar um jovem de 15 anos. Desde então, este lisboeta viveu com igual intensidade todos os aspectos da vida. O seu compromiso político, no Partido Comunista primeiro (entre 1974 e 1989) e no Bloco de Esquerdas depois. Coma jornalista, fundou “Já” e a “Vida Mundial”, das quais foi diretor. Coma escritor, fez livros onde plasmou a sua paixão e conhecimento do mundo mediterráneo.

 A súa morte encheu de pesar a Portugal ás portas dum 25 de abril que nesta ocasião se apressentava máis lutador que nunca em plena voragem da crise e as suas brutais consequências para as camadas populares. Fundador do Bloco de Esquerda, foi o cabeça de lista nas primeiras eleições em que o movimento foi a votos, as europeias de 1999. Um dos principais impulsores do movimento, Miguel Portas era eurodeputado do Bloco de Esquerda desde 2004 e dirigente nacional desde a fundação do movimento.

 O seu pasamento não só provocou pesar no seu país. Também na Galiza houbo condolências para esta pessoa que tem dito que “fui sempre de jogar fora do baralho”.

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