O Grândola explode na Assembleia da República

Dúzias de pessoas interrompem o comparecimento do primeiro-ministro ao brado de Grândola Vila Morena do Zeca. Ao contrário que na Galiza a presidenta da Câmara portuguesa não expulsa @s convidad@s e o primeiro-ministro aguarda que as bancadas silenciem. Vídeo no interior. 

O hino da revolução dos cravos ressoou na Assembleia da República durante a intervenção do primeiro-ministro português. Ao som da música composta por José Afonso Zeca - escutada pela primeira vez no Burgo das Nações lá pelo 1974 - várias pessoas convidadas que estavam na tribuna do Plenário mostrou sua rejeição às políticas do governo em coligação entoando uma das canções mais importantes da luta operaria portuguesa.

A presidenta da Câmara, pediu que @s manifestantes abandonassem a sessão ou "que silenciem", uma atitude que bate contra o "ordeno e mando" da galega Pilar Rojo. Durante vários minutos o primeiro-ministro português permaneceu calado à espera de que dezenas de pessoas findasen de cantar o Grândola, após terminar, a sessão continuou sem mais conflito ao mesmo tempo que o líder do governo português afirmou que "de todas as formas em que uma sessão pode ser interrompida esta semellou a de melhor gosto". 

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