“'Não podemos abalar a democracia” afirma Dilma Roussef sobre o seu 'impeachment'

Pela primeira vez desde o afastamento de Fernando Collor, em 1992, um presidente brasileiro enfrentará um processo de 'impeachment' -proceso de destituçao-.

Dilma EFE

Pouco mais de 11 meses após o início de seu segundo mandato, e enfraquecida pela crise econômica e por um escândalo de corrupção sem precedentes, que levaram seus índices de rejeição popular a níveis recordes, Dilma Rousseff terá a continuidade ou não de seu mandato determinada polo Congresso Nacional. O processo de impeachment da presidente foi aceito nesta quarta pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, após meses de ameaças. O pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) foi o segundo aceito por um presidente da Câmara dos 132 feitos desde 1990, quando o então presidente Fernando Collor de Melo (hoje senador pelo PTB de Alagoas) assumiu o cargo

Em pronunciamento televisionado, Dilma afirmou que "são inconsistentes e improcedentes as razões que fundamentam este pedido. Não existe nenhum ato ilícito praticado por mim, não paira contra mim nenhuma suspeita de desvio de dinheiro público".

Agora, a Câmara como um todo vai avaliar se o procedimento deve ser de fato iniciado. Será criada uma Comissão Especial, com representantes de todos os partidos, para analisar a questão e colher a defesa de Dilma antes de levar o pedido à votação do plenário.

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