A ação foi aprovada pela Associação Nacional de Sargentos (ANS), a Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA) e a Associação de Praças (AP) no passado dia 12, no final da concentração que os militares fizeram junto à Assembleia da República.
O presidente da ANS, António Lima Coelho, disse: "Onde for possível, a nível nacional, vamos assistir à cerimónia do arriar da bandeira e depois permaneceremos até mais tarde nas respetivas instalações". Segundo a ANS, o protesto visa demonstrar que "não aceitam a continuada degradação das condições de vida económica, social e profissional".
A ANS assinala ainda que "durante a permanência nas unidades, os militares portugueses refletirão sobre os problemas elencados e sobre as formas de continuar a resistir aos reiterados e permanentes ataques feitos pelo governo à condição militar e às Forças Armadas"
Lima Coelho disse ainda à Lusa que o "protesto simbólico" visa "dar um sinal de preocupação e mal-estar que grassa" dentro da instituição militar face aos cortes orçamentais que atingem os salários, reformas e face a alterações em curso no estatuto dos militares.
Lima Coelho convida para assistir ao arriar da bandeira “os militares na reserva e na reforma", que podem "visitar os seus camaradas de armas nas instalações onde prestam serviço".