Guiné Equatorial prepara entrada na Assembleia Parlamentar da CPLP

Assunto foi abordado em Luanda no âmbito de dois dias de reuniões dos grupos nacionais daquele órgão.

lusofonía

A presidente do senado da Guiné Equatorial, Teresa Asangono, está em Luanda para acertar a entrada formal daquele órgão na Assembleia Parlamentar da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (AP-CPLP).

O assunto foi abordado na capital no âmbito de dois dias de reuniões dos grupos nacionais daquele órgão e que, entre outros assuntos, vão preparar a Assembleia Parlamentar da organização, agendada para este ano, no Brasil.

“Os vossos contributos, nem que seja neste primeiro contacto, a recolha de informações que possam permitir no futuro uma maior e melhor integração do parlamento da Guiné Equatorial na grande família que já passamos a ser a Assembleia Parlamentar da CPLP, ajudarão certamente a que se atinjam os objectivos da nossa organização”, afirmou a primeira vice-presidente da Assembleia Nacional de Angola, Joana Lina.

A presidente do senado da Guiné Equatorial reuniu-se na segunda-feira, no arranque dos trabalhos desta reunião da AP-CPLP, com o presidente da Assembleia Nacional angolana, Fernando da Piedade Dias dos Santos, para abordar a formalização da admissão àquele órgão, bem como as relações bilaterais entre ambos os países.

A Guiné Equatorial tornou-se em julho de 2014 no nono país a integrar a CPLP

“Falamos da formalização da participação da Guiné Equatorial na Assembleia Parlamentar da CPLP”, disse, aos jornalistas, Teresa Asangono.

A Guiné Equatorial tornou-se em julho de 2014 no nono país a integrar a CPLP, comunidade formada ainda por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

Os grupos parlamentares dos sete países representados em Luanda – o Brasil está ausente destas reuniões – estão também a analisar as implicações legais resultantes da instalação do secretariado permanente daquele órgão em Luanda e o perfil do secretário-geral.

A agenda de trabalhos reservou para ontem o balanço da aplicação das recomendações da V reunião da AP-CPLP e a análise da proposta do plano de trabalho da organização para o período 2015-2017.

Artigo tirado do jornal Rede Angola.

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