Greve geral em Portugal o dia 27 de Junho

A CGTP-IN anunciou uma jornada de luta no próximo dia 27 de Junho para "forçar o governo a alterar o rumo" da sua política. O seu secretário-geral, Arménio Carlos garantiu que existe "um vasto consenso entre as organizações sindicais" a respeito da necessidade de procurar "formas de luta mais duras". Dentro vídeo

"Há dez milhões de razões para ir para a greve" disse o secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos na comparecência de imprensa. O líder sindical referiu-se assim aos 10 milhões de habitantes do país vizinho. A data, anunciada esta sexta-feira devém da decisão adotada pelas centrais sindicais da função pública que acordaram a convocatória de uma jonada de luta para o próximo dia 27 de Junho.

De acordo com o secretário-geral da CGTP "a unidade dos trabalhadores portugueses assume-se hoje" pelo que a greve se estender a todos os setores do país.

No entanto, terá que esperar até a segunda-feira para concretizar se a UGT apoia a convocatória para além da função pública, após a reunião que desenvolveram os seus órgãos de direção "para analisar outras formas de luta" como "o eventual alargamento a outros sectores em convergência" com outras organizações sindicais.

Apesar das dúvidas da UGT, desde CGTP-IN defendem que a "unidade dos trabalhadores portugueses" é "uma premissa fundamental para forçar o governo" de coligação "para alterar o rumo de uma política", dizem, "muito marcada pela austeridade" e por "uma agenda ideológica" destinada a "privatizar serviços, destruindo o Estado Social e todas as expectativas para o futuro da sociedade portuguesa", salientou o secretário-geral.

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