As sondagens prognosticam a vitória da direita em primeira volta nas presidenciais portuguesas

Marcelo Rebelo, candidato da direita, obteria mais do 50% dos votos nas eleições do 24 de Janeiro. Muito por cima dos apoios que iriam arrecadar Sampaio de Nóvoa e María de Belem, de esquerdas, que não passam do 17%.

marcelo rebelo portugal
photo_camera Marcelo Rebelo


Portugal tem uma nova cita com as urnas, desta vez o 24 de Janeiro e para eleger o presidente da República que irá substituir no cargo Cavaco Silva, com dois mandatos no posto, o máximo permitido pela Constituição lusa. A campanha eleitoral começou o passado dia 10 e vai decorrer até o 22. As sondagens prognosticam uma vitória clara do candidato da direita, Marcelo Rebelo, com uma diferença tão abastada sobre os seus adversários que não faria falta ir a uma segunda volta -prevista para o 14 de Fevereiro-. Os inquéritos assinalam que Rebelo (ex-presidente do PSD, de centro-direita, e conhecido comentador político na TV lusa) obteria entre o 52 e o 62% dos votos. Seria inalcançável para os seus rivais.

Sampaio de Nóvoa, independente de esquerda que tem recebido o apoio para a sua candidatura de diferentes partidos e colectivos progressistas, estaria entre o 15 e o 17% dos votos. O ex-reitor da Universidade de Lisboa foi dos primeiros em se candidatar para as presidenciais. Pelo centro-esquerda compete Maria de Belem, jurista, ex-ministra e antiga presidenta do Partido Socialista. As sondagens apenas lhe outorgam entre o 10 e o 17%, a disputar a segunda praça com Sampaio.

Sem qualquer opções e com percentagens muito pequenas, sempre segundo sondagens e inquéritos (feitos por Aximage, Eursondagem, Universidade Católica e Intercampus), ficam as candidatas de Bloco de Esquerdas e do Partido Comunista. Marisa Matias (Bloco) tinha quase um 7% de expectativa de voto em Novembro, enquanto que os últimos inquéritos lhe concederiam por volta de um 3%. Edgar Silva (PCP) não ultrapassaria o limiar do 5% dos apoios nas urnas.
 

Comentarios