160 investigadores de 30 países analizan en Porto a cultura punk-hardcore

A cidade portuguesa acollerá a presentación de investigacións de ciencias sociais, cultura ou historia sobre un fenómeno que sobrepasou o estritamente musical.

almada punk HC
photo_camera Concerto HxC en Almada

Máis de 160 investigadores de 30 países van tomar parte no congreso ‘Keep It Simple, Make It Fast – Underground Music Scenes and DIY Cultures’ que vai decorrer en Porto do 8 ao 11 de xuño. Será na Casa da Música, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto e em outros espaços da cidade como a “Matéria Prima”, a “Dama Aflita” e o “Plano B” . Un encontro interdisciplinar no que serán presentados estudos e análises coma o do  investigador australiano Andy Benett, do canadiano Will Straw ou do sociólogo Augusto Santos Silva, entre outros.

“Apesar da idade, fica sempre qualquer coisa de se ter sido punk e essa alguma coisa, se calhar, é o conceito ‘Do It Yourself’ (DIY, Faino Ti Mesmo). Mas também as coisas que se fazem coletivamente: a questão da luta e da resistência, a participação social e política, alheada de partidos mas participativa. Pessoas que querem fazer a diferença e não querem ser uma ovelha no rebanho”, disse Paula Guerra subliñando as características orixinais do punk, nunhas declaracións recollidas en Esquerda.net

Esta socióloga da Universidade do Porto entrevistou perto de 200 persoas para un traballo sobre o punk en Portugal onde asume importancia o envellecimento e igualmente, entre outros pontos, o papel das mulleres nos movimentos alternativos en Portugal a partir dos anos 1980.

Comentarios