(Re) encontrarmo-nos na Lusofonia

Galiza é o berço da cultura galego-portuguesa, mas a sua realidade transita de costas viradas para com o seu espaço natural no mundo. Neste número de Sermos Galiza, achegamos uma olhada em profundidade sobre as iniciativas que brotam à procura de facilitar esse necessário (re) encontro.

Em parceria com a AGAL, Sermos Galiza publica esta sexta-feira mais um caderno em torno da lusofonia. Após uma primeira edição centrada na cultura partilhada pelas nações lusófonas, neste número achegamos as iniciativas desenvolvidas desde múltiplas frentes na procura de uma Galiza galegófona.

Coordenado por Néstor Rego e Miguel R. Penas, apresentamos oito páginas carregadas de oportunidades e um olhar em profundidade sobre as iniciativas criadas a fim de (re) encontrar o espaço natural da Galiza. Entre elas, a nossa incorporação como 'membro efetivo' da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa ou o desenvolvimento de várias iniciativas sociais, culturais ou mesmo políticas, como Cantos na Maré, ÉMundial, Jornadas de Cultura e Língua portuguesa ou Viaxes aPorto.

Também assim conversamos com Bieito Lobeira e Catarina Martins sobre os reptos dos povos galego e português perante a crise. As propostas e alternativas para um e outro lado do Minho, a urgência de recuperarmos a soberania nacional ou a resposta popular às agressões da Troika são algumas das questões que achegam a Galiza e Portugal, para além das muitas referências culturais e linguísticos que partilham.

Um olhar em profundidade sobre o necessário (re) encontro da Galiza com a árvore da Lusofonia. Um espaço de seu do que não sempre fica desligada.

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