‘Galego em liberdade’, campanha da AGAL contra "a discriminaçom que sofrem @s reintegracionistas"

O detonante da campanha foi a denúncia pública do escritor Vítor Vaqueiro, desqualificado num certame literário por causa da sua escolha normativa.

A Associaçom Galega da Língua (AGAL) promove a campanha ‘Galego em liberdade’, uma iniciativa para “combater a discriminaçom que sofrem as pessoas reintegracionistas”. O detonante da campanha foi a denúncia pública feita pelo escritor Vítor Vaqueiro em Sermos Galiza, desqualificado num certame literário por causa da sua escolha normativa, isto é, por considerar o galego algo inseparável do português.

Segundo o presidente da AGAL, Miguel R. Penas, “por desgraça, nom estamos diante de um único caso”. Asseguram que é «umha prática demasiado habitual" e reprovam que na Galiza do século XXI continue a haver certames que discrimine a participaçom de reintegracionistas só "por puros motivos ideológicos". Porém, também se dá o caso contrário, assinala Penas, o de "vários prémios que se centram realmente na qualidade literária das propostas e nom na ortografia".

Até o momento, mais de um centenar de pessoas apoiam publicamente a campanha. Entre os primeiros assinantes destacam escritores como Teresa Moure, Séchu Sende e Carlos Quiroga; o dramaturgo Carlos Santiago; docentes das três universidades galegas, como Carlos Valcárcel (UVigo), Cilha Lourenço e David Peón (UdC) ou Bernardo Valdês (USC); aliás, tamém o fazem dirigentes políticos como Néstor Rego e Adrián Dios (BNG) ou Rubén Pérez (EU).

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