AGAL: "Algo falha quando a justiça se dedica a julgar os que defendem o cumprimento da legalidade"

Associaçom Galega da Língua (AGAL) solidariza-se com o presidente da Mesa, Carlos Callón, que será julgado no vindouro 30 de Novembro por defender o topónimo oficial de A Corunha
Novo Conselho da AGAL

O Conselho da Associaçom Galega da Língua (AGAL) solidariza-se com o presidente da Mesa, Carlos Callón, que será julgado no vindouro 30 de Novembro. O motivo, ter criticado em 2008 o uso de toponímia deturpada por parte do juiz decano da Corunha, Antonio Fraga Mandián.

Para o presidente da AGAL, Miguel R. Penas, "algo falha quando a justiça se dedica a julgar os que defendem o cumprimento da legalidade". Por esta razom, o conselho da associaçom manifesta o seu apoio a Carlos Callón e deseja que a sentença seja pública o antes possível e em sentido favorável ao acusado. "Umha resoluçom deste caso em sentido contrário", afirma Penas, "seria negativa tanto para imagem da justiça como para todo o movimento de defesa da nossa língua".

Do Conselho da AGAL também apelam às autoridades políticas e judiciais para que "deixem de ver a nossa língua como um problema e comecem a participar das estratégias que promove a sociedade civil para procurar o aproveitamento das oportunidades que nos dá". A língua galega "é um bem de toda a cidadania e um forte elemento de unidade da nossa coletividade", insiste Penas, razom pola qual rejeita as tentativas de instrumentalizar o galego para dividir a sociedade.

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