A Unesco estuda os manuscritos do Che para Memória do Mundo

A Organização das Nações Unidas para a Educação e Cultura (Unesco) anunciou que estuda os manuscritos originais de Che, que poderão ser incluídos no Registro Memória do Mundo.

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Após lutar pela libertação da América Latina e também em países africanos, Che se converteu em símbolo da luta contra as injustiças sociais em todo o mundo.

Os manuscritos originais escritos pelo jovem Che estão entre os candidatos à inscrição na Memória do Mundo, registo que o Comitê Consultivo do programa da Unesco vai estudar na próxima semana, conforme comunicado da organização. 

Memória do mundo

A memória do mundo é um programa internacional, cujo Comitê Consultivo se reunirá entre 18 e 21 de junho em Gwangju (Coreia do Sul), para estudar os 84 pedidos de registo apresentados por 54 países e uma organização internacional. 

Esses aplicativos incluem a coleção de manuscritos originais de Ernesto Che Guevara, os arquivos da Universidade de Toronto relativos à descoberta da insulina (Canadá) e a coleção de manuscritos do Alcorão, da biblioteca nacional do Egito. 

Criado em 1997, a Memória do Mundo visa proteger o patrimônio documental da humanidade. Atualmente 245 bens, que vão desde os discos originais da música de Carlos Gardel até listas de ouro dos exames imperiais da dinastia Qing Dynasty são protegidos pelo organismo. 

Ernesto Che Guevara, se estivesse vivo, completaria 85 anos no dia 14. Nascido em Rosário, na Argentina, lutou em Cuba e morreu na Bolívia. Em sua homenagem, Argentina e Cuba realizaram sexta-feira uma série de atividades. 

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