O PT mantém a candidatura do seu líder: "O povo brasileiro tem o direito de votar em Lula"

O Partido dos Trabalhadores reagiu à decissão do Tribunal Supremo que abre as portas da cadeia a Lula da Silva, embora este não ter sido condenado por sentença firme. O partido esquerdista julga que o seu líder foi condenado sem provas por um tribunal de segunda instância, uma sentença que foi apelada perante o Tribunal Supremo Federal. Lula, com 35 por cento, encabeça os inquéritos para as presidenciais de Outubro.

"O povo brasileiro tem o direito de votar em Lula, o candidato da esperança. O PT defenderá esta candidatura nas ruas e em todas as instâncias, até as últimas consequências", diz num comunicado uma formação política que nos últimos dois anos viu como desde a establishment do país primeiro se atacava Dilma Rousseff -a presidente foi deposta num impeachment- e agora se tenta evitar a candidatura do seu líder histórico nas eleições do vindouro outono.


O PT acha que a Constituição -que proíbe a prisão de pessoas sobre as que ainda não pesa uma sentença firme- "foi rasgada por quem deveria defendê-la e a maioria do Supremo Tribunal Federal sancionou mais uma violência contra o maior líder popular do país, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva". 

Lula, aconselhado pelos seus advogados, decidiu guardar silêncio. Nos próximos dias poderia ingressar em prisão, mas é seguro que a sua defesa apresentará um recurso de não constitucionalidade contra esta decisão do Supremo.

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