Portugal: Jogador do Leça do Balio marcha do campo por insultos racistas

“Chamam o Pete de ‘preto’ e ‘macaco’”, explicou o treinador da equipa, Flávio Silva.

No to racismo
photo_camera 'No to racismo' num campo de jogo.

Pete Carvalho Djob marchou do campo devido a insultos racistas. O seu treinador afirmou que a situação é “recorrente” e que não foi a primeira vez que o jogador de 18 anos abandonou o campo por este motivo. “Chamam o Pete de ‘preto’ e ‘macaco’”, denunciou.

O acontecemento tem lugar pouco despois do caso Marega, que é apenas um exemplo dos episódios de violência racista no desporto.

Pete Carvalho Djob, jogador dos juniores do Leça do Balio, abandonou o campo durante a primeira parte do jogo contra o Pedras Rubras, da Segunda Divisão de Juniores da Associação de Futebol do Porto.

O jovem de apenas 18 anos foi alvo de insultos racistas por parte de um adversário. Em declarações ao Jornal de Notícias, Pete afirmou estar “cansado” deste tipo de situações. “Mal consigo falar. Não aguento mais este tipo de situações”

Flávio Silva, o seu treinador, assegurou ao jornal O Jogo que a situação é “recorrente” e que não foi a primeira vez que o jogador abandonou  por este motivo:  “Já tínhamos gravado um jogo onde se ouvem esses insultos num outro jogo, vindos da bancada. Chamam o Pete de ‘preto’ e ‘macaco’. Fizemos uma exposição à Associação de Futebol do Porto a relatar o que tem acontecido e foi aberto um inquérito. O Pete já tinha pedido para sair num jogo na Macieira da Maia”, explicou.

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