Portugal fecha o primeiro trimestre com superavit orçamental

O Governo do PS, formação de centro-esquerda que gere o país graças ao apoio do Bloco e do PCP, não só cumpre com as exigências de Bruxelas quanto ao controlo do deficit, senão que mesmo é quem de obter excedentes orçamentais.

antónio costa
photo_camera António Costa

O objetivo do Governo António Costa é fechar o exercício com um deficit certamente magro, de 0,2% do PIB, um propósito perfeitamente alcançável levando em conta os dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística.

Com efeito, o saldo das contas públicas em Portugal de Janeiro a Março de 2019, últimos dados disponíveis, tem sido positivo, num valor 178,5 milhões de euros, o que supõe 0,4% da riqueza nacional. Em 2018, porém, o resultado no mesmo período foi negativo, 1% do PIB.

O excedente é produto do aumento das receitas (ingressos) das administrações públicas, que sobem 6,2% a respeito do exercício anterior, enquanto que as despesas só aumentaram 2,6%.

Costa vai ussar estes dados nas eleições legislativas agendadas para o próximo 6 outubro para pôr em valor que a esquerda é capaz de aumentar o gasto social sem por isso descuidar o rigor orçamental.

De acordo com as últimas sondagens publicadas, o PS voltaria a ganhar as eleições mas sem maioria absoluta, isto é, continuaria a depender das forças situadas à sua esquerda na Assembleia da República.

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