Maio já registou duas grandes mobilizações do estudantado brasileiro em protesto pelos gigantescos cortes —7 mil milhões de reais— decretado pelo Governo neofascista de Jair Bolsonaro.
"Nossa mobilização segue contra os cortes no orçamento da educação e os ataques à autonomia das universidades. A resposta dos estudantes à falta do diálogo do governo e a forma como trata a educação e a pesquisa está nesse grande movimento nas ruas”, afirmou ao respeito Marianna Dias, presidenta da União Nacional dos Estudantes.
As maiores mobilizações tiveram lugar em Rio de Janeiro e Salvador de Baía, com a presença de por volta de 100 mil e 70 mil estudantes, respectivamente.
As marchas foram apoiadas por dirigentes da esquerda brasileira, desde o PT até o PCdeB e o PSOL, e preparam a atmosfera precisa para a greve geral convocada para o 14 de junho.