A queda de Bolsonaro chega após o escândalo do financiamento fraudulento de campanhas em WhatsApp contra o candidato do PT.
Segundo o último inquérito de Datafolha, Bolsonaro estaria em 56 por cento dos votos (três menos que no estudo anterior), enquanto que Fernando Haddad chegaria a 44 (três mais que no precedente). Destarte, a distância entre eles desce 6 pontos, mais mesmo assim está no patamar dos 12 pontos. Em 2015, Dilma Rousseff conseguiu virar os resultados na última semana, porém a sua desvantagem era apenas 4 pontos, não de 12.
A indecisão está em 6 por cento. Mesmo que toda ela se inclinasse por Haddad o 28-O seria insuficiente para ganhar a eleição.
O problema para Haddad é que ele provoca mais rejeição no eleitorado (52 por cento dizem que nunca votariam no petista, embora esse índice descesse dois pontos) do que o próprio Bolsonaro (44 por cento, três pontos mais que no inquérito anterior, afirmam que nunca lhe prestariam apoio).