A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, justificou a moção nas falências observadas no dispositivo de luta contra os incêndios: “Os portugueses não podem ter um governo que, numa situação de catástrofe, não compreende a sua função e não responde à altura das exigências", disse.
CDS denuncia o que qualificam como "inacção total do governo" e ainda a sua "total incapacidade de assumir responsabilidades", bem como a falta de empatia de António Costa que o terá levado a nem sequer ter feito "um único pedido de desculpas”.
Esta é a 26 moção de censura na história da República desde o 25 de Abril. Só prosperou uma, a apresentada há 30 anos pelo PRD ao governo de Cavaco Silva.
No sistema parlamentar português, a moção não é construtiva, isto é, não envolve a apresentação dum ou duma candidata alternativa. Se prosperar, implica a demissão do governo e, consecuentemente, a convocação das eleições. Não parece que este seja o caso.