Bolsonaro continua a retirar recursos do ensino e já há uma nova greve agendada

Jair Bolsonaro continua a aplicar uma política inequivocamente neoliberal no Brasil. Esta quarta feira editou um decreto a meio do qual retira do orçamento federal 1.400 milhões de reais (332 milhões de euros) visando cumprir os objetivos de défice público. O ensino volta a ficar danado. A União Nacional de Estudantes convoca uma nova greve, para 13 de agosto.
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As reações na oposição de esquerda ao Governo Bolsonaro foram as que cabia aguardar, a denunciar o que consideram uma nova agressão de Bolsonaro aos serviços públicos, aos direitos sociais das brasileiras e, nomeamente, ao ensino público.

"A educação já tem 25% das verbas cortadas e a previsão é que novas reduções de recursos ocorrerão em setembro. Máxima do governo Bolsonaro é quanto pior melhor”, disse ao respeito a presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann.

O decreto de Bolsonaro bloqueia 619 milhões do Ministério da Cidadania e 348 milhões do de Educação, com especial impacto para  jovens, pobres e pessoas idosas, afirmou a deputada do Partido Comunista do Brasil Jandira Feghali, líder da minoria de esquerda na Câmara dos Deputados.

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