A nomeação de Moro como super-ministro provocou uma imediata reação crítica por parte de Dilma Rousseff, a presidenta do Brasil derrubada em 2016 por um impeachment. "O rei está nú", disse a ex guerrilheira, quem a seguir criticou nas redes sociais o já ex juiz por ter condenado "sem provas" Lula Da Silva, decisão que inviabilizou a sua candidatura.
Sérgio Moro, cuja parcialidade foi posta em questão por parte do PT durante os últimos meses, diz aceitar o cargo porque quer "implementar uma forte agenda anticorrupção e anticrime organizado, com respeito à Constituição, à lei e aos direitos".
Segundo informa A Folha de São Paulo —o meio de imprensa hegemónico do Brasil, claramente crítico com Bolsonaro— a nomeação de Moro é bem vista por parte do eleitorado do ultra, mas vai-lhe trazer problemas na sua relação com o Congresso, câmara em que o presidente eleito está em minoria.