2 e 3 de Junho no Coliseu de Porto e 7, 8 e 9 no de Lisboa são as datas escolhidas por Buarque, cujo último disco, publicado o passado ano, leva por título Caravanas. O seu repertório conformará a coluna vertebral dos concertos, dedicados ao que foi o seu baterista Wilson das Neves, morto em agosto.
Mais o cantor de Construção (1971) não vai ficar apenas na novidade. Peças de todas as suas épocas -Buarque irrompeu no ano 1966 com um disco homónimo afastado dos seus coetâneos tropicalistas- armam o espectáculo.
Na digressão do seu anterior trabalho -Chico (2011)- não atuara em Portugal. Aliás, a sua presença foi constante. O célebre António Zambujo, por caso, centrou nas canções de Buarque (nado em Rio de Janeiro em 1944) o seu último disco, Até pensei que fosse minha (2016), e obteve sucesso de público e crítica.