Sérgio Godinho, Dead Combo, Cremilda Medina, Jazzamboka são outros nomes

Caxade e Os D'Abaixo no Festival Folk Celta 2019

Resta ainda um mês para o Folk Celta 2019, um festival que promete colocar Ponte da Barca no centro dos acontecimentos musicais no que ao norte de Portugal diz respeito. E também da Galiza, assim reconhecida no cartaz do evento.

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photo_camera Cartaz do festival

Será no fim-de-semana de 26 e 27 de Julho de 2019 que a vila de Ponte da Barca volte a ser a capital da música. À semelhança do ano anterior, o Choupal nas margens do rio Lima, volta a ser palco deste evento de entrada gratuita em todos os espetáculos que conta, nesta edição, com nomes vindos do Brasil, Cabo Verde, Canadá, Hungria, Espanha, Galiza e Portugal.

A compositora espanhola Ana Alcaide, que se dedica à exploração de sonoridades e tradições ancestrais, seguida Cremilda Medina, que faz parte da nova geração da música popular/tradicional de Cabo Verde, abrem o festival. Às 21 horas deste primeiro dia é a vez dos galegos Os D´Abaixo cujo repertório recolhe algumas das peças populares mais conhecidas da música galega inovadas com novas composições. O palco é depois entregue aos Dead Combo (23h00), uma das mais importantes bandas do novo panorama musical português.

A noite fecha com sonoridades vindas da Hungria, com os Meszecsinka (00h30) que cantam em sete línguas (húngaro, russo, búlgaro, finlandês, inglês, árabe e castelhano), provém da Hungria e Bulgária e transportam os ouvintes para um espaço místico, onde o folk húngaro e búlgaro andam de mãos dadas com o flamenco e funky, o oriental e o experimental.

O segundo día

O segundo dia do festival começa cedo com os canadianos Jazzamboka (18h30). A partir das 20h sobe ao palco Caxade, projecto pessoal do galego Alonso Caxade. Música elegante, modesta e singela, marcada pelo discurso reinvidicativo, metafórico e irónico.

Sérgio Godinho Cantor, compositor, escritor actor, realizador, com uma carreira artística de invejável longevidade, que se prolonga há 40 anos é o seguinte em subir ao cenário. Às 23h00 chega a vez de ouvir Omiri um dos mais originais projectos de reinvenção da música tradicional portuguesa. O festival encerra com Samba Sem Fronteiras (00h30), projeto que nasceu da iniciativa de alguns brasileiros, residentes em Portugal, que sentiam falta de encontrar o samba de raiz, feito por quem gosta e para quem aprecia.

Em simultâneo com os concertos decorre a habitual Feira Tradicional que vai contar com cerca de quarenta expositores e inclui uma área de restauração, permitindo aos visitantes jantar e/ou petiscar, bem como o comércio de cerveja artesanal, licores, vinho, queijo, enchidos, sabonetes artesanais entre outros produtos manufaturados.

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